O mais novo aumento da taxa Selic, de 10,75% para 11,25% ao ano, anunciado pelo Copom, traz maiores desafios para quem busca comprar a casa própria. A taxa básica de juros influencia diretamente os custos do crédito, tornando o financiamento imobiliário mais caro e menos acessível, principalmente para o consumidor de renda mais baixa.
Selic e o Crédito Imobiliário
A poupança é a principal fonte de recursos para o mercado imobiliário, e com a Selic alta, essa fonte sofre impacto. Investidores escolhem por alternativas de maior rentabilidade, como os títulos públicos, resultando em saques maiores e menos dinheiro disponível para empréstimos imobiliários. Além disso, a redução de linhas de crédito como a Pró-Cotista torna o cenário ainda mais desafiador.
Quem Sente o Impacto?
Para quem já possui financiamento ou está perto de fechar contrato, os efeitos variam. Contratos indexados à Selic ou à poupança sentirão maior peso, enquanto indexados à TR ou IPCA terão menos impacto.
“Os principais efeitos do aumento da Selic levam de dois a três meses para serem refletidos nas taxas de financiamento imobiliário”, explica Pedro Tenório, economista do DataZAP.
Setor Imobiliário e o Cenário Econômico
A Abrainc alerta que os juros elevados dificultam o crescimento econômico e a geração de empregos. O número de pedidos de recuperação judicial subiu 73% até setembro, refletindo o ambiente desafiador para empresas.
Fonte: Informações retiradas de Papo Imobiliário (https://www.papoimobiliario.com/como-a-alta-da-selic-impacta-o-financiamento-imobiliario-no-brasil/)