O mercado imobiliário brasileiro apresentou, de janeiro a dezembro de 2023, crescimento de 32,6% nas vendas de imóveis novos em comparação com o mesmo período de 2022.
As informações são fornecidas pelo indicador Abrainc-Fipe, tendo por base estudo contínuo com 20 empresas associadas à Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc), em colaboração com a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (FIPE).
E este cenário no aumento das vendas de imóveis faz com que compradores busquem alternativas para evitar a alta taxa de juros, sendo o consórcio imobiliário uma das opções para escapar dos juros.
Segundo dados da Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios (ABAC), o setor registrou significativo crescimento, movimentando R$ 93,34 bilhões em vendas entre os meses de janeiro a julho de 2024, aumento de 17% em relação ao ano anterior.
O consórcio imobiliário tem se mostrado uma opção atraente para investidores que buscam ampliar ou construir seu patrimônio, oferecendo uma alternativa vantajosa na aquisição de bens de alto valor. Com a regulamentação do Banco Central, o consórcio funciona como uma poupança planejada, permitindo à aquisição de imóveis sem a exigência de entrada ou a incidência de juros elevados.
Em entrevista para a Revista Apólice, Luís Toscano, vice-presidente de Negócios da Embracon, diz que, diferentemente do financiamento, no qual os juros são cobrados anualmente, as taxas do consórcio são determinadas com base no prazo de parcelamento. Por exemplo, se um cliente adquirir um imóvel por meio de consórcio e acertar o pagamento com uma taxa de 20% em 20 anos, ele estará pagando 1% de juros ao ano.
“Não existe concorrência entre uma modalidade e outra porque são feitas para cenários diferentes. O comportamento do consumidor evoluiu muito e hoje, ele sabe que o planejamento financeiro deve fazer parte da sua vida. O consórcio é o melhor meio para a aquisição de bens e serviços e destaca-se pelas vantagens econômicas”, analisa o executivo.
O consórcio oferece uma forma facilitada de aquisição de bens, sem necessidade de pagamento de entrada, sendo uma alternativa ideal para quem quer evitar as altas taxas de juros. Além disso, o participante pode utilizar até 25% do valor de sua carta de crédito para oferecer um lance, sem a necessidade de recorrer a recursos próprios, acelerando assim sua contemplação.
Fonte: Rafael Fraga